O Mercado de Seguro de Vida Cresce 8,4% no Brasil. Você Está Protegido ou Faz Parte da Estatística Descoberta?
O mercado de seguro de vida cresceu 8,4% em 2025, mas 82% dos brasileiros estão desprotegidos. Você está seguro? Entenda o 'gap de proteção' e a importância do planejamento.
9/29/20254 min read
Como planejador financeiro focado em proteger jornadas de sucesso, acompanho de perto os números do nosso mercado. E os dados mais recentes são reveladores: o setor de seguros de pessoas no Brasil registrou um crescimento de 8,4% no primeiro semestre de 2025, arrecadando mais de R$ 37 bilhões, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
Essa é uma notícia inspiradora. Ela mostra um movimento claro de conscientização, onde famílias e empreendedores estão sendo mais intencionais sobre como proteger aquilo que mais importa.
Mas essa mesma notícia levanta uma reflexão importante, especialmente para o público que tenho a honra de atender, como médicos, advogados, empresários e jovens famílias que estão construindo um patrimônio valioso: Seu planejamento pessoal está tão robusto quanto a sua carreira?
Muitas vezes, na busca incansável pelo sucesso, criamos um patrimônio incrível (clínicas, escritórios, imóveis, investimentos), mas deixamos sua fundação vulnerável. Acreditamos que "ter bens" é o mesmo que "estar seguro".
A verdade, no entanto, é que 8 em cada 10 brasileiros ainda não possuem um seguro de vida, segundo uma pesquisa recente da FenaPrevi. Estar nesse grupo, especialmente para quem construiu tanto, não é apenas um risco. É deixar o bem-estar da sua família inacabado.
A Diferença entre "Ter Patrimônio" e "Ter Liquidez"
Quando converso com as pessoas, o "problema" que encontro quase nunca é a falta de patrimônio. O problema é a falta de liquidez.
Deixe-me ser claro: no Brasil, no momento em que um provedor falta, todo o patrimônio que ele construiu (imóveis, investimentos, participações societárias) é automaticamente bloqueado para o processo de inventário.
Nesse exato momento, sua família fica "rica no papel", mas sem dinheiro em caixa.
Eles precisarão pagar o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que pode chegar a 8% do valor total dos bens, além de custos advocatícios e taxas. Se sua família não tiver esse dinheiro (líquido, rápido) para "liberar" o patrimônio, ela será forçada a tomar a pior decisão possível no pior momento imaginável:
Vender imóveis às pressas (por um valor muito abaixo do mercado);
Resgatar investimentos feitos para a aposentadoria;
Tentar vender a participação na sua clínica ou escritório, muitas vezes sem encontrar um comprador justo.
Para o profissional liberal (médico, dentista, advogado), a situação é ainda mais delicada. Se uma doença ou acidente o afastar do trabalho, quem paga os custos fixos da clínica ou do escritório? Quem garante a mensalidade da escola dos filhos?
O crescimento de 8,4% do mercado mostra que as pessoas mais bem-sucedidas estão percebendo que o sucesso sem proteção é frágil.
O Brasil vs. o Mundo em Nível de Proteção
Para termos uma noção do quanto estamos atrasados, precisamos olhar para fora. O "gap de proteção" no Brasil é alarmante quando comparado a economias desenvolvidas.
Enquanto aqui celebramos 18% de penetração, olhamos para mercados onde o seguro é parte fundamental da cultura financeira:
Japão: A penetração do seguro de vida ultrapassa 90% da população. Os japoneses entendem o seguro como uma ferramenta de poupança e proteção geracional.
Estados Unidos: Mais de 50% da população possui seguro de vida individual (sem contar os planos em grupo). Lá, ele é amplamente usado para sucessão e para pagar o "Estate Tax" (o imposto sobre herança).
Reino Unido: Níveis similares aos dos EUA.
O que isso nos diz? Nos diz que o crescimento do seguro de vida no Brasil de 8,4% não é maturidade, mas sim é o primeiro passo de uma maratona. Nos países onde o patrimônio é construído há gerações, o seguro de vida não é uma opção; é a fundação sobre a qual o patrimônio é erguido. Estamos apenas começando a aprender essa lição.
Você está nos 82%? Um Checklist para (Re)avaliar sua Proteção
Se você se identifica com os 82% que ainda não possuem uma proteção estruturada, quero que você reflita honestamente sobre estas perguntas, com base no seu perfil:
Se você é empresário ou sócio...
Se você faltar amanhã, sua família saberá como tocar o negócio? Ou eles serão forçados a vender sua participação a preço vil para os outros sócios?
Você tem um seguro "Key-Man" para proteger a empresa caso um funcionário vital (inclusive você) fique impossibilitado de trabalhar?
Você tem um acordo de "Cross-Purchase" (compra e venda cruzada) entre sócios, bancado por apólices de seguro, garantindo que os sócios remanescentes possam comprar a parte da família do sócio falecido?
Se você é profissional liberal (Médico, Dentista, Advogado, Engenheiro)...
Seu maior ativo é sua capacidade de gerar renda. Se um acidente o impedir de operar ou advogar por 6 meses, de onde virá sua renda?
A Diária por Incapacidade Temporária que você tem (se tem) cobre seu custo de vida real?
Seu padrão de vida e o da sua família estão 100% dependentes da sua saúde?
Se você formou família ou financiou um imóvel...
O financiamento imobiliário de 30 anos: quem paga se o principal provedor faltar? O seguro prestamista do banco (que só cobre o saldo devedor) é suficiente, ou sua família perderá o imóvel?
A escola dos seus filhos, o plano de saúde, o padrão de vida... tudo isso está garantido por quanto tempo se sua renda cessar hoje?
A Década da Conscientização e o Custo da Inação
O crescimento do seguro de vida no Brasil é uma excelente notícia. Mostra que estamos amadurecendo financeiramente. Mas a estatística que realmente importa para você não é a do crescimento; é a da lacuna. 82% da população está contando com a sorte.
Como seu planejador, minha missão é inspirá-lo a trocar a sorte pela estratégia. Cuidar do seu patrimônio e da sua família é um ato de responsabilidade e, acima de tudo, um ato de cuidado.
O custo de uma proteção bem estruturada é marginal perto do custo devastador de um imprevisto. Não se trata de "se" algo vai acontecer, mas "quando" e você não precisa ter todas as respostas, você só precisa estar disposto a fazer as perguntas certas.
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